(Unesp 2016) Defendo a liberdade de expressão irrestrita, mesmo depois desse trágico evento em que os cartunistas do jornal satírico “Charlie Hebdo” foram mortos, além de outras pessoas em um mercado kosher, em Paris. […] Sou intransigente no que diz respeito à liberdade de expressão de cada um: e sou ainda mais intransigente quando matam em nome de Alá, de Maomé, de Cristo, de comunismo, de nazismo, de fascismo etc. Caricaturar nunca é crime. Caneta e lápis não matam. Exageram, humilham, fazem rir, mas não matam.
(Gerald Thomas. “Quem ri por último ri melhor”. Folha de S.Paulo, 17.01.2015.)
O argumento defendido no texto está baseado na
a) valorização do caráter absoluto de todo tipo de simbologia teológica e religiosa.
b) primazia de princípios originalmente burgueses e liberais no campo da cultura.
c) utopia comunista da igualdade econômica e da liberdade de expressão.
d) depreciação do livre-arbítrio, em favor de uma concepção totalitária de mundo.
e) defesa intransigente de restrições para o exercício da autonomia de pensamento.
Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2011 deste blog.
Aqui está um resumo:
A sala de concertos em Sydney, Opera House tem lugar para 2.700 pessoas. Este blog foi visto por cerca de 32.000 vezes em Se fosse um show na Opera House, levaria cerca de 12 shows lotados para que muitas pessoas pudessem vê-lo.
Como o processo de transmissão de conhecimento entre as gerações fez-se de modo livre por toda a história da humanidade, é necessário superar os interesses particulares, derivados de uma consciência privatista, que orientam as ações legais recentemente. Nesse sentido, não se pode limitar o acesso aos produtos da cultura – mesmo que à mercadoria da Indústria Cultural – pelos recursos financeiros necessários para adquiri-los.
Atuar pelo livre acesso à informação e ao conhecimento é um ato político.
Os links “download direto” levam a sites de servidores de arquivos, que pedem que você espere ou pague para continuar. Não pague, ok?!
É sempre melhor optar pelo download grátis, mesmo que seja necessário esperar, ou que seja mais lento.
Lembrem-se de nunca digitar seus dados pessoais em sites desconhecidos.
Trabalho escravo: operação policial resgata 19 trabalhadores
Um grupo de 19 de trabalhadores de carvoarias de São Paulo foi resgatado nesta terça-feira durante operação da Polícia Rodoviária Federal, após ser constatado que trabalhavam em condições análogas à da escravidão. Na mesma ação foram afastados 7 adolescentes, cuja mão de obra era utilizada em desacordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Denominada Gato Preto, a operação mobilizou 90 policiais e também envolveu agentes do Ministério do Trabalho, Advocacia-Geral da União (AGU), Ministério Público Estadual e Instituto Florestal.
A ação abrangeu os municípios de Joanópolis, Piracaia e Pedra Bela, a uma distância média de cem quilômetros da capital. De acordo com informações divulgadas pela assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária, foram identificadas carvoarias e empacotadoras de carvão com “adultos trabalhando sob condições insalubres e sem o uso de equipamentos de proteção individual, em condições análogas à escravidão”.
No município de Piracaia, o que chamou a atenção foi a instalação de carvoarias próximas ao gasoduto Brasil-Bolívia, a poucos metros da área onde passa o duto. Ignoravam completamente placas que alertam para a proibição de escavar e acender fogueiras no local.
De acordo com as autoridades que participaram da operação, as carvoarias vem intensificando suas atividades em decorrência do aumento, nos últimos meses, do preço do carvão vegetal para fins domésticos.
No total foram interditadas seis carvoarias.